Utilizando o critério da Anatel, que se baseia no último censo do IBGE, isso quer dizer que a TV paga está hoje acessível a 57,66 milhões de brasileiros. A densidade – número de assinaturas sobre o total de domicílios – é de 28,42%, ainda muito inferior à de outros países latinoamericanos. O índice mais alto de adoção da TV por assinatura continua sendo o do Distrito Federal (53,33%), enquanto o mais baixo é o do Piauí (7,14%).

Na classificação por tecnologia, o levantamento da Anatel confirma que as conexões terrestres estão praticante extintas no país. O usuários do sistema DTH (TV paga via satélite) representam 61,75% do total de assinantes, ficando a TV a cabo com 38,12%. A Anatal divuglou também a participação de cada operadora no mercado. O grupo liderado pela Net, que inclui também Claro TV e a antiga Via Embratel, soma 9,6 milhões de domicílios atendidos (53,61% do total), vindo a seguir a Sky com 5,3 milhões (29,81% de participação). Seguem-se Oi, GVT e Telefônica (Vivo TV), pela ordem. Mas está crescendo a participação das pequenas e médias operadoras, atuando basicamente a pequenas cidades do interior do país, que somam quase 5% do mercado.

Os dados da Anatel revelam ainda que o mercado brasileiro de TV por assinatura continua sendo um dos mais dinâmicos do mundo: de um total de 7,47 assinantes em 2009, passou para 18,02 em 2013, o que significa expansão de 143% no período (28,6% ao ano). A taxa por 100 habitantes, que era de 3,9 há cinco anos, passou para 9,01.